Quando o caminhão do circo
chegava na minha cidade causava o maior alvoroço. Acompanhávamos o desfile de
palhaços, pernas-de-pau, trapezistas e o megafone anunciava o primeiro
espetáculo da temporada. Lotávamos as arquibancadas driblando a ansiedade com balas
e pipocas, e não cansávamos de ver tudo
de novo todos os dias.
As cores, o cheiro, a música,
tudo continua impregnado na minha lembrança, inclusive as vezes em que, na
minha inocência, sonhava em fugir com cada trupe que visitava a cidade.
Em 2007 encontrei um circo
que aflorou intensamente essa magia e
passei a fotografá-los em cidades diferentes, durante 2 anos.
O resultado dessa convivência
é o ensaio “Vida Mambembe”, homenagem
àqueles que me ensinaram, sob a lona dos
circos, a sempre aplaudir a vida.
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