sexta-feira, 16 de setembro de 2011




“Poderá alguém algum dia saber,
Quantos talos existem em um arrozal?
Quantas curvas tem um rio?
Quantas camadas tem uma nuvem?
Alguém poderá varrer as folhas da floresta
E dizer ao vento para não mais sacudir as árvores?
Quantas folhas deve comer um bicho-da-seda
Para fazer um vestido com as cores do passado?
Quanta chuva deve cair do céu,
Antes do oceano transbordar em lágrimas?
Quantos anos a lua tem que ter,
Antes que envelheça?
No meio da noite, a lua
Vem e fica a espreitar
Ele que pode roubar meu coração...
Sempre cantarei,
Canções de alegria...”

(Antiga canção vietnamita, filme Três Estações)

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